A ex-prefeita do município de Bom Jardim,
no interior do Maranhão, volta à cena, agora como acusada em ação civil por
improbidade administrativa na contratação ilegal de empresa especializada em
serviços funerários, no valor de R$ 135 mil, em abril de 2013.. Além de
Lidiane, são citados na ação o ex-secretário de Articulação Política, Humberto
Dantas dos Santos, o ex-pregoeiro da Comissão Permanente de Licitação, Marcos
Fae Ferreira França, a Funerária São João e a proprietária da empresa, Rosyvane
Silva Leite.
As informações foram divulgadas pela Coordenação de
Assessoria de Comunicação do Ministério Público.
O Ministério Público
Estadual sustenta que o pregão presencial, promovido pela administração
Lidiane, previa o fornecimento de 220 urnas funerárias populares, 25
classificadas de ‘luxo’e 20 ‘super-luxo’. Lidiane está foragida.
Na avaliação do titular da Promotoria de
Justiça de Bom Jardim, Fábio Santos Oliveira, ‘ao adquirir urnas classificadas
conforme o poder econômico ou o prestígio político-social do destinatário, a
administração municipal desrespeitou os princípios da administração pública da
moralidade, impessoalidade, legalidade e eficiência’.
A soma da quantidade de urnas compradas resulta em 265 urnas
funerárias, ou seja, seria preciso morrer 265 pessoas hipossuficientes, em Bom
Jardim, durante um ano, para haver a necessidade de licitar tantas urnas”,
afirmou o promotor de Justiça.
Lidiane ‘ostentação’ ganhou notoriedade em
2015, quando foi presa pela Polícia Federal.
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