A Polícia Civil do Maranhão, através da Delegacia do Adolescente Infrator, deu por elucidado o assassinato de Tatiana Albuquerque Cutrim Alves, de 49 anos. Ela foi encontrada morta com uma corrente de ferro enrolada no pescoço e perfurações nas regiões da cabeça, abdômen e braço, dentro da casa dela na Rua H no bairro Parque Aurora, em São Luís, na manhã do último sábado (23).
Os autores do crime que chocou o Estado e deixou a população revoltada pela crueldade com que foi praticado já encontram-se internados em centros de ressocialização na capital por serem dois menores de idade.
A própria filha adotiva da vítima, de apenas 14 anos, confessou que panejou a morte da mãe e contou da forma mais fria possível que foi ela mesma quem desferiu a facadas que levou a morte de Tatiana. O namorado da menina, de 16 anos, também participou do crime.
A confissão da dupla criminosa se deu dia
(25) depois que ambos foram apreendidos na cidade de Santa Inês, onde estavam escondidos. Após confirmarem a autoria do assassinato o caso foi encerrado pela PC e passou a ser monitorado pelo Ministério Público que acompanhou a internação provisória do casal.
(25) depois que ambos foram apreendidos na cidade de Santa Inês, onde estavam escondidos. Após confirmarem a autoria do assassinato o caso foi encerrado pela PC e passou a ser monitorado pelo Ministério Público que acompanhou a internação provisória do casal.
Agora, pela grande comoção e revolta que o caso tomou, a menor e o namorado estão em centros diferentes e em celas isoladas por medida de segurança, uma vez que ambos foram jurados de morte por muitos que se indignaram com a barbárie.
O próprio delegado ficou impressionado com a forma como os menores contaram detalhes do crime, principalmente a filha da vítima que assumiu ter desferido todos os golpes na mãe.
Este caso reascende mais uma vez as discussões sobre a redução da maioridade penal no Brasil. Ainda polemizada e indefinida, a medida para muitos seria uma forma de diminuir a incidência de crimes bárbaros praticados por adolescentes que de uma ‘certa forma’ seguem impunes e ‘sem limites’.
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